sábado, 20 de outubro de 2007

...

Depois de um suave "toque" de boas palavras de meu amigo, decidi parar de trabalhar e me enfiar de cabeça neste mundo louco de palavras, situações que vivem rondando meu cotidiano.
Como uma jornalista, um pouco frustada, mas que ainda tem vontade de mudar o mundo com idéias e palavras, decidi me apoderar de uma câmera digital e sair por aí tirando fotos de todos e filmando tudo que ver pela frente. No início o plano agiu de acordo com o roteiro, mas a tecnologia e esta pessoa que vos fala, não andam de mãos dadas, mesmo com eu me entrgando de corpo e alma ...
Então...o computador deu pau !
E por enquanto, mato meu trabalho, que já está mais que carregado, e volto para minhas outras obrigações, funções e vontades.
Por falar em vontades, esta semana fiquei com uma vontade fela da puta de dar na cara de alguém e não era beijo...
A chuva castigou esta motoqueira meia boca e deixou, mais uma vez, pessoas despreparadas guiando pela rua. Além da loucura do trânsito das 18hs, há um sério problema em andar nas faixas que parecem não existir. Daí minha primeira revolta: enquanto tomo chuva, casais apaixonados se beijam em seus carros quentinhos e ficam empatando, bem no meio da rua. Outra: porque que todo velinho, que já perdeu a noção de espaço, adora guiar um Corolla? Neste lapsos de direita, esquerda, só ficou gravado nos cabelos brancos, o meio da rua e além, é claro, da velocidade exata de 40Km a todo momento. OBSERVEM. Vou começar a tomar a atitude dos motoboys, que passam nas avenidas de São Paulo, com seus pezões nos retrovisores da vida e que por enquanto, só assusto com alguns tapões nas laterais para os "avoados" tomarem mais consciência sobre o que pode acontecer com a classe motoqueira.
Depois disso tudo, uma pequena bibelô, com seu carrinho chiquérrimo, se sentiu na razão de me fechar e se achou no direito de levantar, depois que passei por ela, o dedão do meio! Pobre coitada ... Estava acompanhada do meu marido, que se indignou da mesma forma que eu e aí sim, a casa caiu, a cobra fumou então a ficha dela caiu. A mãe da pequena bibelô que estava sentada e quentinha no banco do passageiro, até fechou o vidro do esporro que demos nas duas... de leve. Tenho certeza de que isso ela nunca mais faz.
Agora, bem mais calma, após uma taça de vinho e um NRG, uso as palavras do grande big : bora nóis !!! Mas com consciência, por favor ...

2 comentários:

Baticum disse...

Buena, não perca a cabeça. Preciso de vc para dar esse apoio de sempre pro meu parceiro de projeto senão ele vai socar a molecada, rs.
Descanse mais, dê-se mais tempo e faça mais as coisas que gosta. Com calma e paciência tudo acaba melhorando...
Quando der, dê uma passadinha no blog do projeto, ainda está em construção mas quero a sua opinião.
Bjs.
Liz

Pataca. disse...

Eu tento controlamente perder o controle todo dia. É um bom exercício mandar as pessoas no trânsito para aquele lugar. Quando elas se virarem pra ver o que foi que as agrediu, abra um sorriso bem grande e mande um beijinho. As caras são impagáveis. Aliás, você poderia fazer isso e tirar fotos. Unir o inútil ao desagradável. Bora nóis!